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Coleginho Para Colegião

Por Maria Eduarda de Jesus Duarte

      Essa história passa em um lugar comum, mas não tão comum assim, essa história poderia passar em uma cafeteria ou, em uma loja, mas essa história acontece em uma escola em algum lugar do país. Essa história não tem os clichês de um amor na adolescência ou uma história de melhores amigas superando algum desafio, e sim sobre o começo de uma nova fase da vida: o Ensino Fundamental II. Sim, o 6 ano, ano em que as crianças do ‘’coleginho’’ vão para o ‘’colegião ‘’, o ano em que você pode escrever de caneta, não porque o professor deixa, mas porque e ‘’obrigatório ‘’. Mas esse texto não está aqui para falar sobre as coisas que você pode ou não pode fazer ao chegar no ‘’colegião”. Esse texto é meio que uma apresentação do colégio estadual, um manual. Então para dar mais vida a esse manual vamos criar personagem: um menino e uma menina. A menina pode se chamar Clarissa e o menino Enrico. Ok. Nome dado aos personagens, agora vamos introduzi-los na história.
      Nossa história começa com Clarissa e Enrico, um casal de amigos que estão no 7 ano, então eles já passaram pela adaptação do novo estilo de ensino, 5 aulas no dia, 15 min de intervalo, não tem mais recreio, é intervalo agora, você não corre mais, você anda pelo colégio e conversa ou faz a lição da próxima aula. 
      Clarissa e Enrico, como estão no 7º ano, estudam à tarde, depois do intervalo só restam 2 aulas que são Educação física e Ensino religioso, na aula de Educação física eles fazem atividades relacionadas à patinação artística, mas hoje para a tristezas dos alunos a aula de Educação física e na sala copiando perguntas do quadro... Algum tempo depois, eles veem um vídeo sobre o tema da aula e o sinal bate e o professor de Ensino religioso está esperando na porta. Ele entra todo sério e os alunos começam a rir, professor amolece a postura e começa aula falando das diferenças sobre as religiões do mundo e que temos que respeitá-las, pois cada um acredita no que quer.  O sinal bate novamente e é hora de ir embora vários alunos indo correndo sobre as escadas loucos para ir embora os funcionários do colégio gritando:’’NÃO CORRAM!!!’’ A vice diretora no portão vendo os alunos que vão embora a pé saindo do colégio, enquanto os que vão de escolar estão sentados no corredor da secretaria esperando. À medida em que os escolares vão chegando a vice-diretora ou uma tia da limpeza falam em “alto bom tom” o nome do transporte escolar. Quando todos os alunos foram embora o portão fecha e só se abre para os alunos terem aula.

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