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João Gueno: Uma relação de amor com o atletismo

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Por: Ana Carolina de Oliveira, Gisele Vitoria de Souza

Edição: Lívia Betim, Maria Clara Moleta 

O Colégio Estadual João Gueno tem uma relação muito boa com o esporte, em especial com o  atletismo, que é um conjunto de esportes constituído por várias modalidades como corrida, marcha e saltos. 

 

No colégio temos esportes como o badminton, futebol, vôlei, xadrez e atletismo. Começa a partir do sexto ano e vai até o segundo ano do ensino médio. As atividades são importantes para a saúde e para se exercitar. Os treinos ocorrem no pátio, na rua e na cancha. Não são muitas pessoas que participam, porque muita gente não se desempenham tão bem ou na maioria das vezes não dá valor aos treinos.

 

Nossos treinadores são a Kimberly e o Jorge, que são atletas e estudantes do colégio. Eles se dividem para dar os treinos, o Jorge fica com a parte do arremesso do peso e a Kimberly na parte da corrida, às vezes eles trocam para não ficar muito cansativo.

Mais sobre a historia
 

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Vanessa Melina Pretin Rolhas, de 39 anos, trabalha no Gueno desde 2013 e iniciou com o atletismo no colégio. Em uma entrevista dada para as alunas, ela contou sobre sua trajetória: “Desde que eu estava na universidade já gostava de formar os times e jogar faz parte da minha vida desde os 12 anos.  E foi assim que decidi ir colocando aos pouquinhos os esportes na escola. E a vice-direção veio do convite da professora Melissa, que estava querendo se dedicar mais à família. Ela e o Francis me chamaram e eu topei o desafio, hoje estou aqui!”

As pessoas falam sobre as dificuldades dos atletas para treinar na rua do colégio, essas dificuldades são, muitos carros, quadra descoberta, pessoas atrapalhando os alunos que estão treinando, falta de segurança. Vanessa costuma dizer que tenta achar uma solução e não desculpa. Ela nunca viu como impossível treinar os alunos nessas condições “Eu nunca vi como impossível treiná-los aqui, eu acredito que eles treinando aqui, na rua de pedra, na subida, na dificuldade, quando eles chegam num lugar mais fácil, eles se adequam mais fácil".

 

De fato, os treinadores são prova disso: "Em especial, a Kimberly e o Jorge cresceram muitos nesse processo e conquistaram muitas coisas. E o legal do caso deles é que eles saíram de uma estrada de chão, em condições extremamente precárias e hoje a Kimberly é campeã brasileira do Disco, do Martelo, bateu recordes paranaenses, brasileiro e, inclusive, ficou em 3° lugar no sul americano, realmente uma jóia fruto do Gueno!"

Os treinadores

Kimberly, jóia do  Gueno, é estudante e relata que começou a treinar no sexto ano. Quem chamou ela para começar a treinar foi a Vanessa. Logo depois, ela chamou um amigo, Sidmar  para ajudar nos treinos aqui do colégio. Sidmar viu que a Kimberly era boa no que fazia e que ia se sair bem como atleta. Então, ele resolveu chamar ela para treinar com ele, ela foi e se saiu muito bem. Com o tempo Sidmar foi para outra equipe e entrou um novo treinador, Rodrigo. Nos treinos com os alunos no Gueno, ela tenta passar os treinos que o treinador dela formado ensina. Tenta passar para os alunos de um jeito mais fácil.  “Eu vejo que eles me veem como exemplo no esporte, então eu sempre estarei à disposição, sempre da melhor maneira possível para recompensar um pouco do tanto que eu tive no João Gueno!” Relata Kimberly.

 

Jorge, outro aluno que ajuda nos treinos, conta que  iniciou no esporte em 2018 e como Kimberly ele também começou a treinar com a Vanessa e o Sidmar e agora, com o Rodrigo. Ele já foi vice-campeão paranaense do sub 18, e já foi convocado para a seleção paranaense de atletismo. Ele já foi competir em Apucarana, Cascavel, Bragança Paulista e até em Sergipe. Jorge comenta que foi bem difícil se acostumar com seu treinador novo, mas com o tempo foi se apegando a ele. Ele fala como é difícil treinar na rua do colégio, porque passa muito carros, alunos da noite passando.  “Não tem um  lugar tão adequado, mas a gente faz o que dá”. Comenta o treinador.

Nova geração

Alguns  alunos do João Gueno relatam o que o esporte significa em suas vidas 

 

Gabriel de Souza, 13 anos

 

“Minha experiência foi muito boa, eu acho que fui muito bem no atletismo e tô muito ansioso para a Regional. Sempre fui ligado ao esporte, mas nunca tinha feito atletismo , eu acho que fui muito bem para o primeiro campeonato.”

 

Maria Eduarda Silva de Oliveira, 14 anos

 

“Foi uma experiência muito incrível, eu gostei pelo espírito esportivo de todo mundo tá torcendo para todo mundo, mesmo sendo de escolas diferentes.

Eu tô muito ansiosa para a Regional, porque eu acho que vai ser mais difícil do que já foi no jogos escolares e eu quero trazer mais uma medalha pro gueno.”

 

Gisele Vitória de Souza Assiz, 13 anos

 

Pra mim foi uma experiência muito boa, não vou falar que é uma coisa nova pra mim por que no começo de 2020 por aí eu já comecei a treinar, mas não competi por conta da pandemia e a tals. Mas agora voltei a treinar e tive uma competição, mas não ganhei medalha por conta que não estava preparada e ainda não estou, mas estou me esforçando muito! Para  ganhar na regional agora, não só na regional como nas outras fases. Mas eu super amei o interesse das pessoas entrar no atletismo e ter responsabilidade de vir nos treinos e tals.

 

Pedro Henrique Santos, 16 anos

 

“Me preparei muito para o campeonato de atletismo e foi na base de muito esforço que eu consegui passar para a Regional. Graças à Vanessa, à Kim, ao Jorge e à minha família, que me apoiaram. Meus amigos sabem as dificuldades que eu passei, quando machuquei a perna. Hoje, estou classificado para a Regional, tô muito feliz e quero que comece logo, tô me preparando para isso, para dar o meu melhor e representar a escola”

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