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Protagonismo Feminino

Eu mandava ela brilhar

Por Ana

No dia 23 de outubro, numa manhã ensolarada de domingo, a Feira do Poeta se tornava o espaço de um evento especial: o lançamento do livro “...Eu Mandava Ela Brilhar”, obra de Lúcia Peixoto Cherem, antiga conhecida da nossa revista.

Enquanto aguardávamos Lúcia, pudemos experienciar o evento, que mesmo simples tinha seu charme. A música MPB ao vivo por uma dupla de artistas: Mila Girassol e Matias Cherem -, filho de Lúcia e personagem de seu livro. As conversas e o bolo caseiro traziam a sensação de conforto e intimidade, que casavam com o estilo do livro.

 

O livro “…Eu Mandava Ela Brilhar”  conta um pouco da infância de Lúcia, que passava as férias com suas primas na casa da avó. Entre tantas brincadeiras acabavam criando novas letras de músicas ao substituírem palavras na canção. O livro trata dessa troca feita pelas crianças, troca que muitos de nós conhecemos e já fizemos. 

 

Sobre isso, Lúcia tem uma opinião positiva, ela nos explica o motivo de seu encanto com as canções modificadas e uma das motivações para a criação do livro: “(...) é um processo criativo que a linguagem permite que a gente faça, e ao mesmo tempo enriquece quando você conhece a verdadeira música. Então é um trabalho de linguagem que me interessou nisso, é um trabalho de criatividade na língua popular (...)”.

Além disso, a autora comenta sobre muitos outros aspectos relevantes no processo criativo na alfabetização, com o processo de conhecimento e entendimento da diferença entre palavras: “eu acho que as pessoas tem que se divertir com a linguagem,(...) ela é um lugar de brincadeira e a gente esquece isso. Então é um lugar em que há liberdade, em que a criança pode brincar com a língua, principalmente a criança que está se alfabetizando”

Lúcia também comenta sobre como se sente sendo uma escritora no Brasil, o que sofre e como vê a escrita feminina nisso “É um processo muito difícil, principalmente pras mulheres, porque as mulheres são consideradas escritoras menores muitas vezes(...), a gente ainda é considerada a escritora de segunda classe, porque as mulheres escrevem muito em casa, nos intervalos do trabalho doméstico(...). As mulheres tiveram que desenvolver essa capacidade de fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo, e não é diferente com as mulheres escritoras”.
E não apenas falando sobre o problema, ela como escritora também tem seu conselho para as mulheres, incentivando-as em seus projetos: “Eu acho que as mulheres têm que fazer isso, elas tem que tornar seus títulos públicos. Tem que insistir, tem que ter mais editoras femininas, mais mulheres escritoras; é assim que a gente vai mudar essa visão distorcida da escrita feminina”. 

Além de Lúcia, tivemos o prazer de encontrar e conhecer outros autores e ilustradores em nosso encontro, tendo todos em comum a paixão pela literatura infantil. Leia a seguir um pouco sobre esse bate papo sobre esses artistas e conheça o outro livro lançado: Dando Nó em Pingo D’água. 


    Gabriela de Paula Bonatto é a ilustradora do livro “...Eu Mandava Ela Brilhar”, que enquanto realiza esse  trabalho se apaixona pelos trocadilhos encontrados no texto. As diversas possibilidades de ilustrações presentes naquelas músicas e brincadeiras inspiram Gabriela a fazer seus desenhos, sempre tentando representar como uma criança enxerga e imagina a música, juntamente com a dualidade presente nas diferentes interpretações da mesma.

 
   Rafael Ginane Bezerra, um dos autores do livro Dando Nó em Pingo D’água, busca representar o imaginário infantil em sua obra. Inspirado por uma situação engraçada, em que seu filho diz a avó ter sido picado por uma cobra, preocupada, ela examina o garoto e após perceber que não havia realmente acontecido decide lhe “dar corda”. O garoto então conta detalhadamente sobre sua aventura com o animal.  Essa situação instiga Rafael a escrever mais contos inventados pelo filho, colocando o título da obra inspirado na fala da avó “esse menino dá nó em pingo d’água”.


    Gabriela Szabo, escritora e ilustradora do livro Dando Nó em Pingo D’água, enquanto escreve a obra com Rafael percebe grande potencial ilustrativo nos textos apresentados. Então decide ela mesma elaborar as imagens de seu livro. Usando de lápis de cor e aquarela, Gabriela cria desenhos dos principais momentos dentro da história; buscando mostrar para a criança através da fluidez da tinta que a arte é a tentativa e a falta de domínio do próprio material, e adicionando com o lápis de cor a lembrança do primeiro material usado na infância.
 

Nier: Automata e a filosofia representada no mundo dos jogos

Uma história sobre existencialismo e a “glória à humanidade”

Por Gustavo Luiz Gregório

Nier: Automata conta a história de um mundo futurista, distópico e pós- apocalíptico, em que a Terra é habitada por robôs, criados por alienígenas que invadiram e dominaram o planeta. Além disso, também há os andróides, criados por humanos à sua própria imagem, com o propósito de proteger o que restou da raça humana. Automata é a sequência de Nier, que se passa originalmente no ano de 2049, e posteriormente em 3361, que por sua vez é um spin-off da série de jogos Drakengard. Todos esses são jogos idealizados e dirigidos por um dos diretores mais influentes da indústria de jogos orientais, Yoko Taro. Por mais que sejam grandes as diferenças entre todos esses jogos, seja em tom, ambientações ou filosofias, todos possuem algumas particularidades em comum, como os temas controversos, que vão de sexualização, genocídio, depressão e até ao suicídio, dentre muitos outros, que são abordados ao decorrer das longas horas que cada jogo proporciona.

No universo de Nier: Automata, a primeira coisa que há de se notar é a sua ambientação, principalmente a época em que se passa, sendo mais de 8 mil anos após os eventos de seu predecessor, no ano de 11945. Uma escolha certamente incomum, até mesmo para as obras futuristas mais conhecidas. A obra lida com um futuro tão distante de uma forma bem singular, mostrando construções de antigas civilizações em ruínas e a natureza tendo tomado controle novamente da terra, com animais selvagens vagando pelo que antes já foram cidades, mas também com a presença de comunidades de robôs espalhadas por toda parte. Criaturas que possuem visuais vintage inspirados em clássicos SCI-FI, como os Daleks de “Doctor Who”, com um grande diferencial: os robôs desse universo estão constantemente imitando hábitos humanos, indo da criação de parques de diversões, tribos, religiões, chegando até guerras e cultos suicidas.
 

Os robôs criaram uma forma de vida a partir de si mesmos, duas figuras, sem gênero aparente, que são nomeados Adam e Eve, são então considerados “Automatas” (conceito comum de “vida advinda da máquina”), que são temidos e considerados um perigo para a humanidade. Os líderes androides da organização Yorha, tendo noção desse perigo, enviam de sua base espacial um grupo de soldados, composto de unidades de combate e sensoriamento, que deverão acabar com aqueles que ameaçam os últimos humanos vivos, que supostamente estão abrigados na lua, assim se inicia a história do jogo, com foco na clássica luta do bem contra o mal.
 

Somos apresentados a nossa protagonista, 2B, uma soldado que tem como único objetivo exterminar robôs e cumprir seu objetivo. Personagem que a princípio é apresentada como forte, capaz, fria e objetiva, abstendo-se de emoções em prol do seu objetivo; somos apresentados também a 9S, companheiro de 2B, uma unidade de sensoriamento, porém, que diferente da protagonista, não suprime suas emoções e demonstra grande interesse romântico em sua parceira.
 

O jogo se mantém durante horas em um formato semelhante ao clássico arquétipo da “jornada do herói”, de forma que se demonstra até previsível em certos pontos, porém, somente na primeira metade a obra tem sua reviravolta, que quebra completamente a sua estrutura. Os aliens, supostos inimigos dos humanos, estão há muito tempo extintos, e não somente eles, descobrimos que toda a humanidade também. Os protagonistas, assim como o próprio jogador, são pegos de surpresa com essas notícias, porque dessa forma, o objetivo inicial da história, que seria proteger a humanidade, é completamente destruído. Assim se inicia uma história diferente, uma história sobre humanismo, superação e a tentativa de encontrar um objetivo para existir.
 

Ao saber que seu motivo por lutar já não existe mais, 2B se vê com a necessidade de buscar um novo motivo para viver, e então segue em uma jornada onde encontra robôs que tentam de todas as formas replicar os comportamentos dos seres humanos. Buscando conhecimento, beleza, dor, prazer, filosofias de vida que vão de Pascal até Nietzsche e muito mais. Sendo uma andróide feita em base do que a humanidade foi, ela possui o que é necessário para sentir as emoções que seus, até então, inimigos estão tentando reproduzir, e assim ela o faz. Gradualmente saindo do arquétipo de um herói forte e sem fraquezas para o de um ser falho, sentido alegria em momentos bons, tristeza nos ruins e o completo desespero da perda do que ela construiu.
 

Vemos uma obra se desatando de suas amarras de clichês previsíveis, estereótipos e dramas típicos, para uma obra muito mais densa e complexa; vemos uma personagem que mesmo forte e destemida, ama e deseja ser amada, sente medo de perder aqueles que ama, uma personagem que possui as virtudes de uma heroína, porém também a complexidade de um humano. Não se limita em uma protagonista unidimensional com apenas aspirações fortes e uma moral inabalável, mas sim uma protagonista que é longe do arquétipo de um herói perfeito, que perfeitamente representa a humanidade.

Anne de Green Gables

Anne de Green Gables é o primeiro de uma sequência de livros escritos pela autora Lucy Maud Montgomery, que conta a história de Anne da infância à fase adulta. 

Conheci a história dessa personagem por meio da adaptação da obra para o formato de série, que está disponível na Netflix: Anne With an E. A série é encantadora e me levou a ler o livro. Na série, conhecemos a história de Anne, uma menina órfã que é adotada por engano pelos irmãos Marílla e Matthew, de Green Gables. Os irmãos esperavam um menino que os ajudaria nas tarefas da fazenda, mas acabam recebendo Anne. Devido a sua personalidade forte e acostumada a falar tudo “o que pensa”, Anne, de início, causou certo incômodo em Marilla. Apesar da resistência inicial, os irmãos ficam com a garota, o que eles não imaginavam é que aquela pequena criança de cabelos vermelhos seria capaz de trazer tanto amor e alegria para a casa.


Anne é uma menina que se expressa muito bem e tem muita criatividade, o que traz um certo incômodo para a sociedade, pois naquela época o fato de uma menina se impor e falar o que pensa não era bem visto, por conta disso, Anne acaba muitas das vezes sendo excluída e julgada pelos moradores da pequena cidade em que estava vivendo. É realmente muito lindo ver como ao longo do tempo a relação de amor entre a órfã e seus pais adotivos vai crescendo, uma menina tão jovem que já sofreu tanto finalmente está recebendo o carinho e afeto necessário.


Anne conhece Dianna e as duas constroem uma linda amizade, outra pessoa que também está presente em seu círculo social é Gilbert, um garoto que desperta em Anne diversas dúvidas sobre os seus sentimentos… e também constrói com o tempo uma bela amizade…

     

Este livro me trouxe grandes reflexões sobre a vida, Anne é uma menina que mesmo com o julgamento de muitos nunca perdeu sua essência, e nunca deixou de expressar sua opinião.
     

Adaptação do livro para a série ficou excelente, os principais momentos do enredo e a essência de cada personagem foram mantidos. É o tipo de série que sentamos e assistimos de uma vez só, a atriz que interpretou Anne na série tem as características muito semelhantes às da protagonista do livro e isso me fascinou!. Mesmo gostando muito do livro a série ganhou meu coração talvez por ser algo mais visual, indico a todos a série e o livro garanto que será uma experiência incrível.
 

Por Victoria Heloisa Antunes de Ávila

Jogos Vorazes - 2012

Por

Em meados de março de 2012, o filme Jogos Vorazes era lançado, um filme que deu início a uma promissória franquia de grande sucesso, dirigido pelo cineasta norte-americano Gary Ross, que também produziu Oito Mulheres e um Segredo, conhecido por trazer um enorme protagonismo feminino. Jogos Vorazes, ou como também é conhecido em seu idioma original The Hunger Games, foi baseado no primeiro livro da saga de mesmo nome, escrito por Suzanne Collins. Os livros da saga são até hoje os maiores sucessos da autora. Escrita para um público de jovens e adultos, a trama envolve uma história política por trás da busca pela revolução, justiça e liberdade e, em segundo plano, traz aquele ar romântico.
   

O filme começa nos apresentando um pouco de como funciona o sistema desse mundo distópico, mais conhecido como “Panem”, um país, separado entre a capital e os 12 distritos, que fica onde teria antigamente sido a América do Norte. Conhecido como o “Tratado da Traição”, após uma rebelião gerada pelos distritos, a capital como forma de punição criou o torneio chamado “Jogos Vorazes”, em que cada distrito teria que oferecer dois de seus jovens, tanto homens quanto mulheres, com idades entre 12 e 18 anos para participarem da “colheita” pública. Dois jovens serão sorteados e os mesmos ficarão sob a custódia da capital, vão participar promoções para conseguirem apoio do público e patrocinadores e no fim seriam transferidos para uma arena onde lutarão até a morte e só acabará quando restar apenas um vencedor.


Após essa breve introdução sobre esse universo, é finalmente apresentada a tão esperada protagonista Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence), com suas habilidades com o arco e flecha na caça e sua convivência com a família, principalmente com sua irmã Primrose (Willow Shields) no distrito 12, um dos distritos mais precários, um cenário de pobreza e desespero. A história começa mesmo quando a capital chega ao distrito para fazer a “colheita” da 74ª edição dos Jogos Vorazes. No sorteio, o nome de sua irmã, Prim, é escolhido como o tributo feminino e é aí que acontece umas das cenas marcantes do filme, que é até mesmo um estopim para o inicio da aventura da Katniss.     
 

Ao chegarem na capital, desde o início, Katniss mostra uma personalidade forte,  deixa seus pensamentos explícitos, não tem medo da capital. Ao contrário de Peeta, que, inicialmente, não deixa suas intenções claras, o que faz com que o público desconfie dele, é mais fechado e tímido. Porém, depois, ele deixa bem claro que está disposto a ficar ao lado de Katniss e protegê-la já que o mesmo admite gostar dela. Além disso, temos Haymitch (Woody Harrelson), o mentor e o único do distrito 12 a ter ganhado um dos Jogos Vorazes. Ele parece ser bem pouco confiável, parece ser alcoólatra, mas no fim das contas é o que mais confiava nos tributos e um dos maiores protetores de ambos. Mas, um personagem que, apesar de aparecer pouco, foi capaz de chamar minha atenção foi o estilista do distrito 12, Cinna (Lenny Kravitz). É um personagem cativante e sutil, e eu adorei isso!


E, por fim, temos os efeitos especiais, as roupas e, principalmente, a trilha sonora. E que trilha! São pequenos detalhes que provocam a sensação de imersão no filme. Os efeitos especiais são ótimos, tirando uma cena que acontece na arena, a qual é uma floresta, que começa a pegar fogo. Katniss é obrigada a correr e o efeito nessa cena deixa muito a desejar. Tirando isso, achei perfeito. Os figurinos são impecáveis, principalmente o vestido da Katniss, feito no filme por Cinna e que foi uma forma de mostrar sutilmente que uma revolução estava por vir, por sinal esta é uma outra cena marcante do filme. Por fim, mas não menos importante, a trilha sonora: perfeita! Provoca uma bela imersão ao cenário e não posso deixar de citar a música de divulgação do filme, que se chama The Hanging Tree, interpretada pela Jennifer Lawrence e composta pela Suzanne Collins. É uma música muito linda, traz um ar de emoção pra trama. 


O filme é incrível assim como todos da saga, tudo no filme me atrai, o romance, a história, a atuação impecável, com destaque especial para a Jennifer. Além de eu amar a atriz e seus trabalhos, adorei ver seu desempenho no filme, recomendo o filme para quem procura uma boa saga de ficção científica e aquele romance adolescente, tudo isso com um ar mais leve.

Moana - um mar de aventuras

Neste filme não se vê uma jovem garota esperando por seu príncipe encantado ou em apuros, ao invés disso vemos a princesa de uma tribo com uma grande vontade de se aventurar nos oceanos, tudo isso para salvar sua ilha e descobrir sua real

identidade.

Nesta animação conta-se a história da princesa de uma tribo que desde que era um bebê e ouviu uma profecia contada por sua avó sobre o coração perdido de Te Fit e o grande e poderoso ser de lava Te Kã tem sua vontade de conhecer o mar e se aventurar no mesmo. Conforme vai crescendo seus pais sempre a avisam que o mar é um lugar perigoso e que nunca se sabe o que pode ser encontrado nele e, por outro lado tem sua avó que sempre a inspira buscar aquilo que ela tem vontade. Por um tempo ela não desiste de se aventurar naquele grande oceano, mas quando está mais crescida desiste dessa ideia e resolve seguir o caminho do pai e se tornar a próxima líder da tribo. 

Por

Logo após Moana tomar sua decisão e quase colocar sua pedra na torre dos líderes ela olha para aquele imenso oceano e todo aquele sentimento e vontade de se aventurar falam mais alto, ela pega um barco e vai com o mesmo em direção ao mar e acaba por se deparar com grandes ondas vindo em sua direção,o que faz com que ela seja levada para o fundo do mar e prenda seu pé em algumas rochas que estavam por ali. Assim que ela se solta das rochas, ela retorna para a praia e encontra-se com sua avó que a leva para uma gruta onde há vários barcos de seus ancestrais, um em

específico chama sua atenção e mostra a ela como era antes da confusão com o roubo do coração de Te Fit começar. Ao sair da gruta ela sai toda empolgada para contar para sua vó tudo que viu e descobre que ela estava muito mal, Moana corre em direção ao local em que sua avó se encontra e a mesma pede para que sua neta se aventure pelo oceano, encontre Maui um semideus e o faça devolver o coração de Te Fit que ele roubou. Moana sem pretextos faz o que sua avó pede, com o apoio de sua mãe ela parte em direção ao oceano.

Conforme Moana está seguindo em busca de Maui percebe que há mais alguém em seu barco, nada mais nada menos do que seu galo o Hei Hei, que em minha opinião é um personagem que consegue tirar algumas risadas dos espectadores. Seguindo sua aventura, Moana chega em uma ilha e encontra Maui e fala a ele que o mesmo deve ir com ela levar o coração de Te Fit, o coração que ele roubou! Neste momento, Maui distrai ela cantando uma canção "de nada" e,faz com que ela entre na caverna na qual ele ficou preso por tanto tempo. Pensando ter se livrado dela, ele pega o barco e começa a velejar pelo oceano, no entanto, Moana é destemida e consegue sair da caverna se jogando na água e com uma ajudinha do oceano chegando ao seu barco.

Não demora para que os dois encontrem obstáculos, o primeiro deles cocos, que de fofos não tem nada. Os cocos assim como muitos outros seres naquele oceanos também tentam pegar o coração que se encontra no colar dado pela avó de Moana, graças a Maui por saber velejar, Hei Hei por ter engolido o coração e Moana por ter sido valente e salvado seu galo antes de aquela legião de cocos pegarem seu galinho, eles conseguem fugir daquela grande emboscada. 

 

Maui reluta por um tempo em levar o coração de novo, mas depois de muita insistência vindo da jovem princesa ele concorda, no entanto, antes de eles irem ao encontro da deusa Te Fit, o semideus diz que terá que buscar seu anzol que o ajuda a se transformar em qualquer animal. Moana concorda, e durante a viagem logo após o semideus ter sido atingido com um dardo com um tipo tranquilizante, ele a ensina como velejar e a como se conduzir através das estrelas. Essa é uma das minhas cenas favoritas no filme, quando eles então chegam no reino dos monstros onde

encontram um "amigo" antigo de Maui, o Tamatoa. Após bolarem um plano para que o semideus pegue seu anzol, eles o colocam em ação, o que deu um pouco errado, já que a tempos Maui não usava seu anzol e ele acaba não se transformando nos animais que havia pensado. Após uma canção, alguns ferimentos e eles enganarem o caranguejo eles fogem do reino dos monstros.

 

Depois de toda essa aventura e Maui quase perder as esperanças de usar seu anzol, Moana o encoraja e faz com que ele não desista de conseguir usar seus poderes como antes. Agora em direção a Te Fit, eles se encontram com outro velho "amigo" do semideus Maui, Te kã. Te kã não é muito receptivo com ambos já que ele tenta se livrar dos dois e com isso acaba quebrando o anzol do semideus, fazendo com que ele e Moana discutam e assim, Maui decide ir embora dali. Moana sozinha e pensando em desistir, vê uma raia na água e se lembra do que sua avó tinha dito, que quando ela partisse ela retornaria como uma raia, a princesa então não desiste e retorna a grande criatura, Te Kã, tenta derrubá-la mas não obtém sucesso, Maui depois de um tempo retorna ajudando a Moana que consegue chegar ao local onde a Deus Te Fit estaria, para a surpresa da mesma a Deusa não estava lá. Moana ligando os pontos entende que na verdade Te kã e Te Fit são o mesmo ser e assim ela o chama. Com coragem, Moana devolve o coração a Te Fit, que retorna a sua aparência de deusa. Maui recebe novamente seu anzol, após um pedido de desculpas pelo erro cometido, e moana recebe um novo barco para retornar ao seu lar como forma de agradecimento da deusa

 

Depois de tantas aventuras Maui retorna a sua vida de semideus e Moana a sua tribo com sua família, que agora não temem mais aquelas águas e seguem a descendência de seus antepassados, navegando pelos oceanos.

A temática do protagonismo está presente em todos os lugares, os estudantes decidiram procurar produtos e materiais que representem o que entendemos sobre o tema. Nessa sessão você vai encontrar lançamento de livro de uma mulher curitibana, filmes, livros e jogos que debatem o tema.

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