covid-19
Por Emanuelle Viana de Freitas e Maria Eduarda Freitas.
Edição: Mariana Pallú e Paula Bulka

Em dezembro do ano de 2019, surgiram na China os primeiros indícios do Covid-19. A situação se agravou no início de 2020, deixando países sob alerta, inclusive o Brasil. O país já contava com alguns poucos casos da doença em fevereiro, mas em seguida os casos cresceram incontrolavelmente. Aos poucos, cada estado brasileiro entrava em quarentena obrigatória devido aos surtos e ocupação de todos os leitos dos hospitais.
No Paraná, no mês de março, segundo o site “Bem Paraná”: “O decreto 4.301/20 emitido nesta quinta-feira (19) pelo Governo do Estado determina o fechamento de shopping centers e estabelecimentos congêneres, além de academias e centros de ginástica, e não inclui lojas de ruas e petshops. A medida vale por prazo indeterminado e é mais um esforço no sentido de evitar a propagação do novo coronavírus no Paraná”. Também foi decretado o fechamento das escolas públicas e privadas em todo o estado a partir do dia 20/03/2020. Com isso a rotina de várias pessoas mudou drasticamente.

Apesar dos esforços, as medidas restritivas do isolamento social acabaram não evitando a propagação do vírus. Em entrevista, duas alunas do 9° ano falaram um pouco da experiência de haver familiares com o vírus e de estarem sob suspeita. Emanuelle Viana de Freitas, disse: "no início, fiquei com medo dos sintomas mais graves aparecerem", e que estava sempre torcendo para que toda a situação passasse logo. Já Maria Eduarda Freitas comentou sobre os sintomas que ela e a família tiveram: "não tivemos nenhum sintoma durante nosso período de quarentena, apenas no último dia quando tivemos febre, não sentíamos o gosto de nenhum alimento e tivemos fortes dores de cabeça". Ambas as alunas e seus familiares não tiveram maiores complicações durante o período em que estavam isolados.
A revista entrevistou também a enfermeira Cristiani Rocha, que trabalha no Hospital Ônix Mateus Leme, onde, segundo ela, houve muitos casos de Covid-19, inclusive de funcionários. Cristiani disse: "fiquei com muito medo no começo da pandemia, até pensei em sair de casa até tudo isso passar. Mas com o tempo aprendi a lidar com toda a situação e os EPIs [Equipamentos de Proteção Individual]". Comentou também que ninguém da família pegou o Covid-19, apenas colegas de trabalho. A enfermeira também deu algumas orientações sobre o que fazer caso pessoas que morem na mesma casa testem positivo: “A pessoa deve ser isolada em um cômodo da casa e todas as coisas que ele usar também"., orienta Rocha. Além disso, o paciente deverá permanecer isolado durante 14 dias.
Outra pergunta feita foi se há algum modo de saber se o coronavírus já não está mais em contato com o corpo/ organismo: "Uma vez testando positivo pra covid sempre aparecerá em exame que você já teve contato com o vírus… porém, não estará ativo causando dano ao organismo.", explicou a enfermeira.