por Welyngton Pedro Melo
Em uma noite, Jhenifer estava passando pela Rua Presidente Faria quando voltava do trabalho. De repente, dois homens a assaltaram. Seu marido, Diego, preocupado com a demora, pegou sua arma, que estava escondida no quarto, e foi até o encontro de Jhenifer.
Quando Diego encontrou a esposa, os assaltantes já estavam fugindo. Ele pegou sua arma e deu um tiro para o alto. Assustados, os assaltantes jogaram as coisas dela no chão e fugiram com medo. O casal foi para casa preocupados com a segurança.
No dia seguinte, Jhenifer foi para trabalho junto com seu marido, por segurança. Depois que Diego a deixou no serviço, voltou para casa pensando em como poderia tornar a região em que mora, o bairro São Dimas, mais seguro.
Foi então que Diego teve uma ideia brilhante: reunir todos os vizinhos para conversar sobre a falta de segurança na Presidente Faria, a principal rua do bairro. Ele explicou que pretendia criar um grupo de whatsapp com o nome “vizinho solidário”, instalar câmeras de segurança e contratar um guarda.
Jhenifer aprovou a ideia de Diego e o ajudou a concretizar. Compraram, na loja de material de construção Cavallari, as coisas para a segurança da rua e prepararam uma placa “vizinho solidário”, com informações sobre o grupo.
O guarda particular, contratado para ajudar na segurança da região, se chama Jeferson, tem 32 anos e mora na Rua Bernardo Lunardon. Durante o dia, ele é entregador na Pizzaria Lunardon e à noite trabalha como segurança.
No dia seguinte, quando Jeferson estava indo trabalhar, se sentiu meio sozinho e pensou em adotar um cachorro para ser seu companheiro durante o trabalho de segurança. Fazendo uma patrulha, Jeferson encontrou um cachorro e lhe deu o nome de Layka. Agora, ele não se sente mais sozinho e patrulha sem medo. Jhenifer também não sente mais medo de ser assaltada de novo, pode ir e voltar do trabalho em segurança.
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