por Weslley Lopes
“Este carro há tempos está aí”, falou o rapaz que todos os dias de manhã passava pela Rua Joaquim Félix de Godoy. “Deve estar abandonado”, continuou a imaginar o homem, enquanto passava pela escuridão daquela rua no bairro São Dimas.
Naquela noite, não resistiu e resolveu se aproximar. Levantou a capa cheia de pó que cobria o veículo: era um Montana. Limpou a poeira do vidro e viu que a chave estava na ignição. “Será que pega?”. Entrou, se ajeitou e ligou o carro.
Quando colocou a mão na chave, percebeu que tinha um bilhete junto ao chaveiro, que estava escrito “adeus”. Sem entender, o rapaz começou a sentir um cheiro de fumaça. Desconfiado, desligou o carro e, quando abriu a porta, o carro explodiu. Em instantes o homem faleceu.
Dizer se é verdade essa história, eu não sei. O fato é que naquela rua existe sim um carro abandonado. Seu dono, Augustinho, faleceu há 17 anos. Desde então, ninguém mexe no carro que diz ser “amaldiçoado”.
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