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Foto do escritorJoão Gueno

Trote perigoso

por Diogo de Almeida



Todo dia às 18h, Felipe caminha em frente ao posto de sáude na Rua Presidente Faria, onde fica o mercado Rede Mais e a farmácia. Em um dia típico, ao passar por ali, reparou no melhor orelhão e resolveu passar um trote. Ficou em dúvida para quem deveria ligar e no “uni-duni-tê” decidiu ligar para a polícia. Pegou o telefone, discou o número e esperou até alguém atender.


Já no telefone, Felipe contou a história de que estava andando pela rua e parou para descansar, pegou o celular para jogar, quando foi surpreendido por um homem que passava correndo e roubou o celular de suas mãos.


– Fui atrás dele jogando pedras, mas ele não parou! - conta Felipe

– Ok. Pode me passar o endereço do local? - pergunta o policial do outro lado da linha.

– É.. É.. Rua Augusto Iheno.


Quando pensou em desligar, sua mãe apareceu e perguntou o que estava fazendo. Felipe tentou despistar, disse que não estava fazendo nada, mas a mãe não acreditou e tomou o telefone de suas mãos.


Após descobrir o que aconteceu e pedir desculpas pelo trote, ela levou o filho para casa, que não fica muito longe dali. No caminho, ele recebeu algumas palmadas para não fazer isso de novo. Depois desse dia, Felipe não quis nem passar mais na frente de um orelhão, com medo de apanhar mais uma vez.

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