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Baiana

  • Foto do escritor: João Gueno
    João Gueno
  • 9 de jun. de 2019
  • 1 min de leitura

por Fernanda Aparecida



Ela se dá bem com o vizinho dos dois lados: o de cá e o de lá. Em uma rua do bairro São Dimas, na parte antes chamada de Vale das Flores. Ela também é conhecida por sua simpatia.


No sobe e desce das ruas há mais de trinta anos, passa sorridente Nice Baiana. Nem amuleto a prende em casa. O nome já mostra sua origem. Veio da Bahia com 27 anos, grávida de sete meses e junto com seu marido caminhoneiro chamado Frederico. A família se mudou para cá por conta de seu trabalho, porque a sede da empresa ficava em Curitiba.


Depois de 20 anos juntos, Frederico traiu Baiana e a deixou sozinha com suas duas filhas pequenas, Ysnaia e Yvone. Ele fugiu com a amante e Baiana não sabia o que fazer, pois estava desempregada.


Passaram-se anos e não tiveram mais notícias dele. Até que um dia, o telefone tocou e falaram que Frederico estava doente. Ysnaia e Yvone, com muita saudade e preocupação, foram atrás dele. Frederico passou dias internado, mas não resistiu e acabou falecendo. Agora com 60 anos, Baiana diz não querer saber mais de homem algum em sua vida, e segue com o bom humor na família, no bairro e no trabalho.

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