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Foto do escritorJoão Gueno

Duas mulheres com um sonho em comum: ensinar

Conheça quem são as duas pedagogas das escolas do São Dimas


Por Alexandre Tony R. Borges, Cassia de Souza Barros e Claudio Alexandre de Oliveira Coradin


Fonte: Elaboração Própria

Lizandra Luiz Canestraro e Elisangela Paulino trabalham nas escolas de educação básica do bairro São Dimas. Apesar de trajetórias distintas, ambas confidenciam um antigo sonho de infância: exercer a função de pedagoga e professora. A seguir, você conhece um pouco mais sobre a história de cada uma.


“Segui em frente, mesmo sem apoio”

Lizandra não se arrepende de sua profissão

Lizandra trabalha há 28 anos na Escola Municipal Severo Ribeiro de Camargo, que atende crianças de cinco a dez anos, na primeira etapa de Ensino Fundamental. Desde 2016, ela exerce a função de diretora da escola.


Seu primeiro emprego como professora foi aos 18 anos, contra a vontade da família, que não a apoiou para preparar-se para a profissão que escolheu. “Minha família não me incentivava”, relembra.


Hoje, satisfeita com a escolha que fez anos atrás, a diretora conta que gosta muito do ambiente da sala de aula e dos alunos, mas sua atuação vai além. “Procuro ajudá-los também em questões que não dizem respeito somente à sala de aula”, relata.


“Amo o que faço”

Os estudantes apelidaram carinhosamente Elisangela de “Peda”

No Colégio Estadual João Gueno, no turno da manhã, trabalha Elisangela Paulino, a pedagoga conhecida pelos alunos como “Peda”. Ela sempre sonhou em se formar em pedagogia. “Quando era criança, tinha muitos ursinhos de pelúcia. Colocava todos eles na cama e brincava de dar aula para eles, às vezes até brigava”, conta Peda.


Quando terminou o ensino médio, seus pais não tinham condições financeiras para pagar sozinhos a faculdade da filha. Elisangela, então, arrumou seu primeiro emprego aos 18 anos e conseguiu pagar os estudos na Uniandrade junto com os pais. “Eu amo o que faço porque é gratificante ajudar os alunos, principalmente na adolescência, que é uma fase muito difícil”, comenta.


No início da carreira, Peda começou a trabalhar como auxiliar de outras professoras. Quando alguém faltava, ela assumia a posição titular e dava aula para os alunos. Ela não tinha medo de perder o controle da turma e revela um segredo que a acompanha até hoje: “todo professor tem estratégias para conversar com seus alunos”.

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