por Rafael Victor Santana de Lima
Em um dia de aula, estavam meus amigos e eu no Colégio João Gueno e saímos para fazer um mapeamento das ruas ao redor da escola, para nos ajudar a criar uma história. O cronista José Carlos Fernandes e os alunos de jornalismo da UFPR nos acompanharam.
Pude ver que tinham muitos cachorros soltos nas ruas e que ninguém os ajudava. Se houvesse pessoas que ajudassem esses animais, não haveria mais cães abandonados, nem doentes, pelas ruas e terrenos baldios do bairro.
Seria bom e certo alguém pegar esses cachorros e levar para um abrigo público de animais. Pensei em chamar alguns amigos de fora do colégio e alguns colegas de sala para ajudar os cães abandonados. Tirando-os das ruas, nós vamos melhorar a segurança, pois eles estariam presos nas casas, ou nos abrigos, e não soltos avançando nas pessoas que passam.
Esse é o certo. Vamos todos ajudar os pobres animais. Se tiver cachorros abandonados perto da sua casa, faça a diferença. Coloque um potinho de água e de comida. Eu vou fazer isso e as pessoas da minha família também. Se um começa a mudar, outras pessoas vão querer imitar, assim conseguimos mudar o bairro e ir além. É preciso mudar nossas atitudes com os cachorros que estão nas ruas.
Coloque-se no lugar de um cão. Pense em seu sofrimento todos os dias com frio e fome, ou quando precisam de carinho, se aproximam das casas e as pessoas gritam, brigam e até mesmo jogam pedras para eles saírem de perto. A pedra machuca, a ferida atrai bichos e o cão acaba morrendo. No final, você tem uma escolha e duas opções: maltratá-lo ou ajudá-lo. Pense bem antes de tudo.
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