por Narielly dos Santos
Tudo começou com um campeonato de basquete. Indo para o campeonato Vanessa quebrou a bacia. “A princípio tive medo do que pudesse acontecer. Com relação ao esporte, nunca quis desistir, pensava em como poderia reverter aquele ‘placar’. O jogo só acaba no final e até lá podemos tentar e não desistir”, conta Vanessa.
Teve de fazer fisioterapia para aprender a andar novamente. “Fiquei três meses de cama - dois deles não podia nem sentar - fazia fisioterapia todos os dias com meus técnicos. Reaprendi a andar depois dos três meses. Minha mãe, meu pai, avós e irmãos me ajudaram’’, lembra Vanessa.
A princípio, Vanessa não queria ser professora, mas acompanhava a rotina da sua mãe, que era professora de língua portuguesa. “Eu ia muitas vezes à escola com a minha mãe no contraturno e foi assim que fiquei coleguinha da Grazi Massafera”. Como Vanessa gostava também de esportes, resolveu ser professora de educação física.
Depois que se formou, percebeu que tinham poucas oportunidades no interior do Paraná, em Jacarezinho, e junto com quatro amigos resolveu arriscar. Quando veio para o Colégio João Gueno, os alunos não a respeitavam, mas com o tempo foi ganhando autoridade. Os alunos até pediram desculpa pela forma como a trataram. “A base de tudo é o respeito. Quando se conquista o respeito em determinado meio, tudo fica mais fácil. Além disso, gostar do que faz é fundamental”, diz a professora.
Ela é uma professora incrível e hoje também é a vice-diretora do Colégio João Gueno. “Acho nossa escola excelente, o clima daqui me deixa feliz, porque sinto que todos se ajudam e se respeitam”, comenta Vanessa.
Eu já tive aulas com ela e a acho uma professora muito bacana, uma grande amiga, que sempre me ajuda no que eu preciso. Apesar das broncas, ela continua sendo uma grande melhor amiga.
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