A falta de acessibilidade aos deficientes físicos e o pouco espaço disponível prejudicam a comunidade escolar
Por Fabiane Polli Santos, Luana Napoleão Valdera e Rafaella Andrelini F. Da Silva
O bairro São Dimas tem três instituições de ensino. Uma creche que atende do Berçário ao Pré I, uma escola municipal com turmas do Pré II ao 5º ano e uma escola estadual, que recebe alunos do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio.
A coordenadora do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Tia Didi, Lidiane Petri da Silva, 30 anos, comenta sobre as dependências da instituição que atende cerca de 170 crianças. “A estrutura da creche é boa, mas não está equipada para receber crianças que precisam de inclusão social”, afirma.
Lidiane, que sempre sonhou em ser professora, explica que “para um bom aprendizado, é preciso um profissional capacitado, que goste do que faz e que trate as crianças com carinho. Mas também é necessário uma estrutura física com bons materiais pedagógicos”. A coordenadora também acredita que a participação dos pais é muito importante durante o desenvolvimento dos alunos.
A Escola Municipal Severo Ribeiro de Camargo atende aproximadamente 390 alunos. A diretora Lizandra Canestraro, 46 anos, trabalha há 28 anos na escola e conta que a estrutura atual não comporta o número total de estudantes matriculados. “Para um aprendizado eficaz é preciso uma boa infraestrutura, um ambiente favorável e professores capacitados”, ressalta.
Segundo Francis Eder Ribeiro da Silva, diretor há 13 anos do Colégio Estadual João Gueno, a demanda de alunos é muita alta e também falta estrutura para atender a todos. “Para atender a busca por vagas precisaríamos de uma escola com o dobro do tamanho dessa. Além disso, não contamos com um espaço adequado para a prática de educação física”, relata o diretor.
Outro problema encontrado na infraestrutura do João Gueno é a falta de acessibilidade aos deficientes físicos. O colégio não dispõe de rampas e espaços adaptados, impossibilitando que crianças e adolescentes com necessidades especiais frequentem a instituição.
Francis afirma que o trabalho da família com a escola é muito importante, em harmonia com uma equipe de professores engajados e alunos interessados no processo de formação. “A participação da família melhora o aprendizado dos alunos”, conclui o diretor da escola, que possui cerca de 500 estudantes matriculados.
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